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1xBit Team
2023-02-28 13:39:00

“Que porcaria!” 5 títulos que as grandes editoras preferiam que esquecêssemos!

Embora sejamos mimados com uma grande variedade de títulos emocionantes há várias décadas, não há forma de fugirmos do facto que o mundo do gaming nos brindou com mais do que a sua quota parte de insucessos ao longo dos anos. Por cada GTA, Call of Duty, Shadow of the Colossus ou God of War, os gamers de todo o mundo tiveram de suportar um eFootball, Cyberpunk 2077 ou Battlefield 2042, pois as grandes editoras lançaram uma boa dose de porcaria ao longo dos anos.

Portanto, sem mais demoras, vamos recordar alguns dos maiores fracassos que as principais editoras já infligiram ao mundo do gaming.

Conteúdo:

  1. Umbrella Corps
  2. The Simpsons Skateboarding
  3. Tony Hawk’s Pro Skater 5
  4. Call of Juarez: The Cartel
  5. Metal Gear Survive

 

Umbrella Corps

Esta semana começamos com uma adição ao franchise Resident Evil que a Capcom adoraria que todos esquecêssemos, o Umbrella Corps.

Em teoria, a ideia base na origem do jogo, ou seja, o Call of Duty com zombies, parecia ter tudo para dar certo. Infelizmente, a execução deixou muito a desejar, pois este jogo foi universal e duramente criticado, sendo que um dos críticos até afirmou que o jogo se afastou “demasiado do conceito da série original” e que “era uma adição irrelevante ao franchise”.

Quem sabe? Talvez a Capcom tenha decidido descartar o nome Resident Evil porque no fundo sabia que este jogo era uma bela porcaria?

 

The Simpsons Skateboarding

Quando a EA entrou no comboio dos jogos de skateboarding em 2002, não a podíamos culpar por pensar que o The Simpsons Skateboarding seria um sucesso. Afinal de contas, os jogos Tony Hawk Pro Skater da Activision faziam kickflips em direção ao estrelato e quem não adoraria deslizar por um corrimão enorme na pele de Bart Simpson enquanto gritava “Cowabunga, dude” a plenos pulmões.

Não é preciso dizer que a realidade foi bastante diferente, pois a combinação letal de comandos pesadões, gráficos pouco apelativos e a enorme falta de truques só nos davam vontade de dizer “D’oh!” quando percebíamos que tínhamos gasto o nosso rico dinheirinho num jogo completamente dececionante.

 

Tony Hawk’s Pro Skater 5

Por muito mau que o The Simpsons Skateboarding seja, o Tony Hawk’s Pro Skater 5 tem a honra dúbia de conseguir ser inquestionavelmente pior.

Embora as expetativas para este jogo não fossem exatamente muito elevadas antes do seu lançamento, uma vez que a criadora de jogos Robomodo já tinha falhado com os três lançamentos Tony Hawk anteriores desde a aquisição por parte da Neversoft no final da década de 2000. Tanto o Ride como o Shred foram criticados pela sua inclusão grosseira de um skate periférico que tornava a execução dos truques diabolicamente difícil, enquanto o Tony Hawk’s Pro Skater HD foi essencialmente uma remasterização frouxa dos três primeiros jogos THPS.

Porém, a pressão de ter de criar um jogo em apenas alguns meses, devido ao final do contrato da Ativision com Tony Hawk, levou a melhor sobre o pessoal da Robomodo, de tal forma que dizer que este jogo foi feito de forma apressada seria o eufemismo do século. Com comandos confusos e, por vezes, contraditórios, níveis desprovidos de inspiração, assim como vários problemas físicos e de desempenho, não é preciso ser um génio para perceber porque é que o THPS5 foi alvo de tanta atenção negativa.

 

Call of Juarez: The Cartel

Agora viramos as nossas atenções para um título da Ubisoft que parecia sofrer da “síndrome do terceiro jogo difícil”, o Call of Juarez: The Cartel.

Embora os dois primeiros títulos deste franchise fossem êxitos de culto entre os gamers que queriam dar largas ao John Wayne que tinham dentro de si, o The Cartel decidiu trocar as coisas, focando-se nas atividades de um gangue mexicano dos tempos modernos no México e em Los Angeles.

Ainda que pudesse ter sido uma ideia interessante em teoria, o jogo em si era completamente entediante. A mudança para um cenário moderno não só roubou a este título o encanto dos dois primeiros jogos, como também introduziu ambientes tão sensaborões que tinham a animação de um cemitério.

Adicionamos a isto uma fraca mecânica de jogo, uma enorme falta de desenvolvimento das personagens, legendas pejadas de erros, assim como estereótipos raciais e de género inapropriados e temos a receita para um jogo completamente horrível.

 

Metal Gear Survive

Esta semana terminamos com outro título que decidiu refutar o velho adágio “em equipa que ganha, não se mexe”, o Metal Gear Survive. Na verdade, a Konami queria provar que não precisava da Kojima para fazer um jogo Metal Gear e, com este jogo, conseguiu fazer exatamente o oposto.

A decisão de fazer o Survive como um jogo de sobrevivência zombie em vez de um jogo sim furtivo correu tão bem como uma microtransação num jogo da EA. Juntamos a isto um enredo genérico, assim como um afastamento acentuado da atmosfera geral dos jogos Metal Gear anteriores e é fácil perceber porque é que o Survive não é propriamente um favorito entre os fãs.