Tudo tem de se tornar NFT! Até mesmo uma subscrição vitalícia da Netflix
Apesar da crise económica eminente, muitas pessoas ainda querem saber como e onde comprar NFT. Atualmente, tudo pode ser toquenizado, até mesmo uma subscrição vitalícia da Netflix e do Spotify – uma ideia aparentemente estranha, realizada por uma empresa de blockchain croata.
Tabela de conteúdos:
- Compre os NFT que lhe permitem ver Netflix para o resto da vida
- Negociar subscrições, um conceito que tem tanto de confuso como de interessante
Compre os NFT que lhe permitem ver Netflix para o resto da vida
Após o sucesso estrondoso inicial dos NFT, que serviram de forma significante para a subida do mercado, a comunidade deve ter passado a julgar ser possível (e necessário) toquenizar tudo. E que tal uma subscrição das suas plataformas favoritas, Netflix e Spotify? Parece estranho, mas a empresa de blockchain croata Revuto confirmou ser possível. A empresa em si, especializa-se em subscrições online e soluções para emissão de bilhetes, por isso, por mais estranho que pareça esta iniciativa parece encaixar perfeitamente no seu perfil.
A Revuto anunciou o lançamento de uma coleção composta por 10 000 NFT, apelidados ‘Revolution’ que concedem uma subscrição digital vitalícia das referidas plataformas. Cada portador desses tokens não fungíveis é também elegível para obter um cartão de débito exclusivo, emitido pela Revuto, o qual tem de ser utilizado para pagar a própria subscrição.
Negociar subscrições, um conceito que tem tanto de confuso como de interessante
Transformar uma subscrição online num token, numa primeira análise, pode aparentar ser redundante (e disparatado), mas a equipa da Revuto parece ter recheado este esse conceito de substância. Parece que os proprietários desses NFT podem negociá-los em mercados específicos e bolsas de criptomoedas, criando assim um mercado secundário desse, assim designado, produto.
Se o token for vendido, o cartão de crédito do proprietário inicial é cancelado, enquanto o novo proprietário deverá requisitar um cartão distinto. Aparentemente, este esquema beneficiará os utilizadores finais, ao permitir-lhes evitar o pagamento de taxas de subscrição adicionais. Dino Ivankovic, que está encarregue do desenvolvimento do negócio, explica:
‘A tecnologia de NFT permitirá aos utilizadores monetizar as suas subscrições não utilizadas, enviando-as ou vendendo-as a outras pessoas. Os utilizadores, no futuro, poderão até alugá-las.’
Basicamente, significa que alguém que não possui uma subscrição, mas a quem apetece ver séries na Netflix durante apenas uma noite, ou desfrutar de música no Spotify, poderá alugar, por exemplo, uma conta Premium, por meia dúzia de tostões. Parece-nos bem, mas não podemos deixar de nos interrogar se o departamento jurídico da Netflix não terá uma palavra a dizer sobre esta ideia de negócio.