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2023-06-21 14:08:00

“Bicycle races are coming our way...!” Debruçamo-nos sobre o Tour de France

Os fãs de ciclismo a nível mundial terão razões mais do que suficientes para se regozijarem no próximo mês, quando a 110.ª edição do Tour de France chegar aos nossos ecrãs! Bem, se nos pudermos basear no ano transato, espera-nos uma Volta à França entusiasmante, na medida em que a última edição teve um pouco de tudo, desde uma onda de calor até protestos contra as alterações climáticas, sem esquecer a luta acesa pela desejada camisola amarela. Esta foi vencida pelo dinamarquês Jonas Vingegaard, que se superiorizou a Tadej Pogačar, bicampeão em título, tornando-se o primeiro dinamarquês a triunfar neste evento desde Bjarne Riis em 1996.

Este ano, o início da competição será bastante duro, pois a ação começará com três etapas difíceis no País Basco, antes do primeiro dia de montanha, na etapa 5, o Col du Tourmalet, na etapa 6, e o regresso a Puy de Dôme, na etapa 9. Depois, seguir-se-ão escaladas, que incluirão o Grand Colombier, o Col de Joux Plane e o Col de la Loze, para agitar as águas, antes de nos aproximarmos da linha da meta em Paris.

À entrada para este evento, a maioria dos pontos de conversa gira em torno da tão aguardada luta a dois pela camisola amarela, entre o campeão em título, Jonas Vingegaard, e o sempre irrepreensível Tadej Pogačar. Face aos argumentos que ambos apresentam e sem que qualquer um tenha disposição de facilitar a vida ao outro, pode estar seguro de que haverá uma competição tensa, mas entusiasmante, pela conquista da Volta à França!

Importa notar que tanto Vingegaard como Pogačar têm estado em grande forma esta temporada, na qual já venceram várias corridas. Enquanto o esloveno levou a melhor sobre o dinamarquês na prova de Paris-Nice em março deste ano, Vingegaard teve um desempenho absolutamente fantástico no Critérium du Dauphiné, vencendo com a maior margem desde Charly Mottet em 1987. Além disso, no rescaldo da dita vitória, ele também afirmou que pode melhorar ainda mais. Poderá essa afirmação ousada ser uma espécie de profecia para o vencedor do Tour de France do ano passado?

Entretanto, a questão principal para Pogačar é se ele está a 100% neste momento. Apesar de ter arrasado a concorrência esta primavera, ao vencer 6 eventos, o esloveno foi forçado a parar algumas semanas, após ter faturado o seu pulso na prova de ciclismo Liège-Bastogne-Liège. Desde então, Pogačar tem-se esforçado para recuperar a tempo, resta saber se o período de paragem afetará o seu desempenho nesta corrida.

Relativamente a outros potenciais candidatos, um dos nomes que as casas de apostas consideram como o “melhor entre os restantes” é o de Jai Hindley, que competirá pela primeira vez no Tour de France. O australiano recuperou em grande estilo de um desempenho absolutamente desastroso na prova de Liège-Bastogne-Liège ao garantir um 4.º lugar no Critérium du Dauphiné e estará, sem dúvida, empenhado em apresentar-se ao seu melhor nível aqui.

Outro nome que está também nas cogitações para chegar a um lugar do pódio final é David Gaudu. Apesar do francês ter tido desempenhos muito sólidos na primavera, período no qual terminou em 2.º no Ardèche Classic e na prova Paris-Nice, bem como em 4.º no Drôme Classic e na Volta ao País Basco, caiu um pouco de forma recentemente. Gaudu foi forçado a retirar-se na Amstel Gold Race e nas provas de Flèche e Liège, antes de ser obrigado a contentar-se com um dececionante 30.º lugar no Critérium du Dauphiné.

Dito isto, Gaudu também não impressionou no Critérium du Dauphiné no ano passado, mas, após esse resultado, conseguiu um 4.º lugar na classificação final do Tour de France 2022, o seu melhor registo nesta prova. Conseguirá ele surpreender novamente e, desta feita, vencer mesmo a corrida? Só o tempo dirá!

Independentemente do que acontecer, parece estar tudo preparado para esta ser uma Volta à França empolgante, que nos prenderá aos nossos assentos ao longo das próximas semanas.